sexta-feira, janeiro 11, 2013

Gato do dia...


( Fetiche ) Podolatria...

Fetiche por pés e suas modalidades...






Um fetichista de pés é normalmente reconhecido pela expressão podólatra.

São atos comuns que levam o podólatra a ter excitação e prazer sexual exclusivamente com o ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar, beijar ou massagear os pés de outra pessoa, entre muitos outros.

Muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés são objeto dessas ações. Quando, porém, o culto aos pés é um elemento erótico da relação, fazendo parte das preliminares de uma relação sexual, por exemplo, é considerado apenas um fetiche.

O fetichista responde ao pé de uma maneira similar a que outros indivíduos respondem a nádegas ou seios. Mas é de notar que, no caso do podólatra, esse desejo direcionado para uma parte específica do corpo adquire o caráter pronunciado de uma fixação.

O fetiche que se concentra nos pés varia enormemente e pode ser altamente especializado. Assim, um fetichista pode ser estimulado por elementos que outro considera repulsivos. Alguns podólatras preferem somente as solas, ou pés com arcos pronunciados, outros, de dedos longos, unhas longas, alguns preferem pés descalços, outros, pés calçados em certos tipos de calçados ou meias, alguns preferem pés muito bem cuidados, outros, sujos, de plantas incrustadas de terra, etc.

O fetiche por pés masculinos abrange algumas modalidades:



Feet worship: prazer em lamber, chupar e beijar pés ou de ter os pés adorados desta forma por outros.


Smelly feet / Chulé: consiste no prazer em cheirar pés. Para muitos essa seria uma modalidade que estaria dentro do Feet Worship, porém é fato que muitas pessoas se excitam através de cheiros.

Segundo Giuliano Moretti, autor do livro Tesão por Pés: A Realidade de um Gosto Excêntrico, a excitação pelo cheiro é um dos componentes remanescentes de nossos tempos mais remotos. São os feromônios cumprindo seu papel biológico. O odor dos pés provocado pelo uso contínuo de sapatos pode ser um bem-vindo agente afrodisíaco, dependendo do podólatra.


Huge feet / Bare feet: prazer em observar pés grandes e/ou descalços. O tamanho de certas partes do corpo sempre mexeu com a imaginação e o desejo de muitos, o que não podia ser diferente em relação aos pés. Para a grande maioria dos podólatras masculinos, quanto maior o tamanho do pé do parceiro, maior o tesão.

O Bare Feet (pés descalços), curiosamente, virou estilo de vida de certos grupos de pessoas, havendo inclusive comunidades de Bare Feet em alguns países do mundo, que optam por ter uma vida mais natural, andando descalços em algumas ocasiões.



Tênis / Sapatos / Chinelos: há aqueles que se excitam em poder ver, cheirar, lamber calçados masculinos ao invés de fazer isso com os pés do parceiro.










Footjob: masturbação com pés. Consiste em estimular os genitais do parceiro com os pés até que ele goze. Este é, provavelmente, o exemplo mais frequente de excitação com o uso dos pés capaz de levar à satisfação completa sem que haja penetração, isto é, sexo genital.



Socks (meias): sentir tesão em ver, tocar ou cheirar meias, ou pés dos outros com meias, que podem ser sociais, esportivas e de qualquer cor. É notável o fetiche por meias pretas.
Tickling (cócegas eróticas): ou Knismolagnia é uma parafilia na qual os participantes obtêm excitação sexual em fazer cócegas ou sentirem cócegas.

Cócegas eróticas podem envolver a restrição física da submissão por um dominador, sendo os pés o principal alvo. 





Rolas...














A HOMOSSEXUALIDADE NA GRÉCIA ANTIGA...


Antes de nos aprofundarmos no tema em questão, faz-se necessário definir o que significa homossexualidade. Recorrendo ao dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, encontramos homossexual como relativo à afinidade, atração e/ou comportamento sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. No entanto, a palavra homossexual é originária do século XIX a partir do grego homo (igual) e do latim sexus.


Com isso enfatizamos que na Grécia Antiga tal expressão 
inexistia.


Encontramos a pederastia, que para os gregos era o amor de um homem (geralmente com idade acima de trinta anos) por um adolescente (entre os quatorze e dezesseis anos). A relação sexual entre pessoas adultas do mesmo sexo não era comum e, quando ocorria, era reprovada,
principalmente entre dois homens, pois havia a preocupação com a questão da passividade. Um homem não podia ter complacências passivas com outro homem, muito menos se este fosse um escravo ou de classe inferior.

A prática da homossexualidade dentro do contexto da pederastia não era excludente. Ou seja, o fato do homem ter sua esposa não era impedimento para que se relacionasse com um adolescente. E nem o fato de se relacionar com o adolescente significava o fim do seu casamento. A pederastia dificilmente alterava a imagem do homem perante a sociedade, pois o amor ao belo, ao sublime e o cultivo da inteligência e da cultura não tinha sexo. Condenável era a  busca do sexo pelo sexo.
Além do componente etário, a relação de pederastia incluía a questão do status social, nesse sentido o homem deveria ter ascendência intelectual, cultural e econômica sobre o adolescente. Afinal, ele complementaria a formação do jovem, iniciando-o nas artes do amor, no estudo da filosofia e da moral.


Havia toda uma ritualização envolvendo a aproximação do homem que estivesse interessado por um adolescente. A “corte” era necessária para que a relação tivesse o caráter de bela e moralmente aceita. Os papéis nesse caso eram bem definidos, o homem (erastes) fazia a corte e o adolescente (erômeno) era o cortejado, podendo deixar-se conquistar ou não.

O homem, ao cortejar, presenteava, prestava favores, ia ao ginásio ver o adolescente se exercitar (e geralmente se exercitava nu) e praticava com ele os exercícios físicos até a exaustão, uma vez que não possuía o mesmo vigor físico da juventude. O adolescente, por sua vez, deveria ser gentil e ao mesmo tempo por à prova o amor do pretendente. A conquista era incerta, pois caberia ao jovem a palavra final.

Quando deveria acabar a relação de pederastia? Tão logo aparecesse no adolescente os primeiros sinais de virilidade, a primeira barba, que por volta dos 17 ou 18 anos já era evidente. Permanecer nessa relação após o advento da virilidade era reprovável, principalmente para o homem, já que estaria se envolvendo com outro homem.



A relação entre pessoas do mesmo sexo teve lugar também em Esparta, porém com um sentido um pouco diferente da vista em Atenas. Além das relações de pederastia, eram estimuladas as relações entre os componentes do exército espartano e tinha por objetivo torná-lo mais forte.
O que levava os comandantes do exército
a estimular esse tipo de relação era o fato de
acreditarem que um amante, além de lutar,
jamais abandonaria outro amante no campo de batalha. 
O Batalhão Sagrado de Tebas, famoso por suas vitórias, era formado totalmente por
pares homossexuais.

A homossexualidade feminina também teve seu lugar na Grécia Antiga. E, embora a mulher não ocupasse lugar de destaque e, por isso, a escassez de registros, é da antigüidade grega que provém o termo lésbica, para indicar a mulher homossexual.
Lesbos é o nome da ilha onde viveu Safo, a famosa poetisa, que não escondia sua preferência sexual pelo mesmo sexo.


E já que citamos Safo, vale nomear outros nomes conhecidos. Zeus, o deus grego, enamorou-se de tal forma pelo jovem Ganimedes, tal era sua beleza, que o levou para o Olimpo.

Teseu seduziu não apenas donzelas no labirinto, mas também os monstros.

Os filósofos Sócrates e Platão, e o legislador Sólon foram pederastas no sentido aqui explicitado.

Na Grécia Antiga, as relações entre homens, que hoje nomeamos de homossexualismo, eram quase sempre orientadas para finalidades específicas e ultrapassavam a simples busca do prazer sexual. 
A pederastia visava a formação do jovem, tanto em Esparta quanto em Atenas. No exército espartano o amor entre soldados fortalecia o exército. Em nenhum dos dois casos estava excluída a relação com uma mulher, no presente ou no futuro. É com o advento do cristianismo que essas relações passam a ser vistas como pecaminosas.
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